Juro pelos pelintras com quem me cruzei desde Março…
Untitled April 16, 2007
No Sábado fui à praia. No Domingo fui à praia. Na Segunda fui à praia. Hoje não fui à praia. Mais um bocadinho e cria-se aqui uma nova rotina – a das pessoas que não servem para nada!
Hoje April 10, 2007
Não dormi até ao meio-dia. Não tinha olheiras quando me levantei. Não me queixei uma única vez por ser cedo. Não praguejei contra os blocos informativos matinais. Não tive frio nem calor. Não me sentei no sofá feita abóbora. Não. Fui bonita, tomei o pequeno-almoço, li blogs, mandei cv’s, fui ao ginásio, olhei para o telemóvel 463846 vezes, combinei nem sei bem o quê, e agora estou mais ou menos a cair para o chão com tanta atitude samaritana. Aposto que o dia não acaba sem (eu) dar para o torto.
Missing… April 8, 2007
As saudades são a pior coisa que a língua portuguesa inventou desde os seus primórdios.
O Sábio April 7, 2007
“Raios partam aquelas coisas que nos saem pela boca! (risos) Ficamos depois a amargurar para o resto da vida! Tenho uma grande paixão pelas palavras, sobretudo pela justeza delas e do seu uso e, às vezes, saem-me assim umas coisas… Uma vez, no regresso da então União Soviética, também me saiu uma boa: disse que era ver para descrer.”
Júlio Pomar, in ELLE
Ressaca
Antes, linda e loura (as if…)
Uma imperial, duas imperiais, ahahahah, três imperiais, isto é tãaao giro!, quatro imperiais, ahahahahahahahahah, cinco imperiais, mais! mais!, seis imperiais, sete imperiais…
– Eeerrr… Maria, acho que vamos ter de bazar!
Ainda O Tiro April 5, 2007
Não, a sério. Será que não há UM, mas UM homem mentalmente saudável que eu escolha para me relacionar de um modo algo mais que colorido?! Estou a levar com o choque da vida (mais um) e ainda não acordei…
Verdade E Consequência April 4, 2007
Se a minha alegria, felicidade, joie de vivre, happiness, euforia, excitação, e outras coisinhas se medissem pela cadência com que ando a escrever por estas bandas, diria que eram sintomas para estar (muito) abaixo de zero…
Finito March 30, 2007
E pronto. Isto chegou ao fim. Estava-se mesmo a ver não era? Era… Então vá, cara alegre e siga a marinha (foi a expressão mais feia de que me consegui lembrar assim muito de repente…).
Merda. Merda para esta gente que me andou aqui a fazer perder tempo. Merda, merda e mais merda.
Nota de rodapé March 27, 2007
A imagem do post anterior não é fruto das habituais pesquisas em banco de imagens e sites de ilustração. Tropecei nela aqui, e não resisti a trazê-la para cá, tão bem que caracterizava o meu dia.
Porque esta coisinha de usar fotos que outros procuram também não é bonita de se fazer, quando não é correctamente explicada, aqui está a justificação – desculpa o atraso, Bad.
Mais Do Mesmo
Ah! E ainda não disse o melhor: se já é mau ir para o olho da rua, péssimo-péssimo é ir para o olho da rua DOENTE. Pois. Aqui a je está com febre desde domingo, tem a metade direita da garganta toda inflamada, e um terçolho na vista direita. Donde se depreende que estou mais produtiva que nunca, cheia de vontade de me levantar de manhã, e com mais gosto ainda de passar o dia em frente a um computador. Mas não vou enervar-me, não! Afinal é só a QUARTA vez que estou doente este ano. O que é isso quando 2007 ainda está no terceiro mês?!
Contagem decrescente
Faltam mais ou menos cinco dias úteis para me pôr a andar daqui para fora. Como seria de esperar, começam a passar-me pela cabeça ideias assaz agressivas (assaz – ora aí está palavra que sempre sonhei utilizar), tipo mandar esta secretária janela abaixo, pontapear o computador, pôr bombinhas de mau cheiro nas malas das accounts, escrever palavras de ordem nos espelhos da casa-de-banho (o inevitável “Vão-se foder” seria uma delas, claro), enfim, qualquer coisa violenta e marcante que alterasse esta pseudo-paz de paredes branco-cal. Obviamente não vou tomar nenhuma destas atitudes. Dia-sim-dia-sim, até ao adeus final, vou para casa qual Calimero abandonado no meio do mato sem rebuçados, semicerro os olhos ao volante para não chorar, chamos nomes feios a todos (e todos são mesmo todos) os condutores à minha volta, rogo pragas fraquinhas a pessoas de aspecto feliz, e entro na garagem transformada em Maga Patalógica, de corvo por cima do ombro… É. Os seres frustrados são mais ou menos assim.
Depressão Pós-Chuto-No-Cú
Segundo estatísticas inventadas por mim há cerca de oito segundos, quando voltar a ficar desempregada, passe o pleonasmo, é bem provável que:
a) a minha dependência de postar aumente 69%
b) me dê um ataque de esquizofrenia e apague todos os meus blogs
c) o meu portátil acabe por explodir ao sétimo dia de uso intensivo
d) invente mais três ou quatro blogs para fingir que tenho imensas coisas para dizer
e) me inscreva num workshop de Kamasutra e abandone de uma vez o mundo virtual
f) nada disto aconteça – a minha vida anda tão banal, tão banal, que qualquer semelhança entre a minha pessoa e um motorista mal-humorado da Carris poderá não ser mera coincidência. A ver vamos.
Eh pá, ‘tá porreiro… March 21, 2007
– Quando é que vocês se vão embora? Daqui a 15 dias? Hum… Então está quase, não é?
É. Parece que é. Aqui vamos nós outra vez. Olho da rua… E mais não escrevo. A felicidade está-me a entupir a veia criativa.